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3 Fatores para o Profissional de QSSMA Focar na Linguagem Positiva

3 Fatores para o Profissional de QSSMA Focar na Linguagem Positiva

“EVOLUA, CRESÇA, CONSTRUA, SEJA TÃO DIFERENTE QUE OS OUTROS PRECISARÃO LHE CONHECER DE NOVO!”

Constantemente, vemos profissionais de QSSMA focando em linguagens negativas, principalmente, pelas “fórmulas consolidadas”, estatísticas e por experiências passadas. Porém, é importante olharmos para o resultado que queremos ter e os que entregamos.

Indicadores estatísticos nem sempre são feitos de verdades absolutas, e o ser humano, por ser tipicamente ritualístico, precisa de algo para medir… então, por que não medir o “positivo”? Veja exemplos:

Por quê?

1. O Foco no Ambiente Traumático (ex.: Apresentação de Acidentes aos Colaboradores):

De acordo com estudos feitos por pesquisadores da USP, ambientes associados a um trauma – o local de acidente, por exemplo, vem a decodificar estímulos capazes de provocarem medos condicionados, paradigmas e temores associados ao local/locais ao ambiente traumático.

É comum que em locais onde ocorreram incidências de determinados fatos, estes ocorram novamente até que venhamos a criar outros significados para os tais fatos.

O medo é gerado a partir de percepções relacionadas ao nosso cérebro mais antigo (parte chamada de cérebro reptiliano, que vem dos répteis). Quando o medo passa pela segunda parte dos nossos cérebros (cérebro límbico, que passou a existir nos mamíferos – amor, sentimento…), é feita uma filtragem baseada nos nossos modelos de mundo e percepções, a partir daí, vem a ser fixado na região temporal (neocórtex, cérebro da inteligência), que é a parte mais racional – e nova, do ponto de vista evolutivo – do cérebro.

Exemplo: uma imagem, um som tido como perigoso vai, com determinada escala de sinal, desencadear reações de medo, tais como movimentos paralisados, pupilas dilatadas, arritmia cardíaca, dentre outras.

O pânico gerado por episódios recorrentes causa ansiedade e pode durar por muito tempo. É comum recusarmos a pensar e a andar – estado de choque.

Importante entenderemos que o Cérebro Reptiliano (cérebro vindo dos repteis) está localizado no tronco encefálico é uma das áreas da parte mais primitiva do cérebro.  Esta também é a parte do cérebro responsável pelos nossos instintos de autopreservação e agressão.

Em um processo evolutivo, os mamíferos passaram a ter, na composição cerebral, o chamado sistema límbico, composto por uma série de estruturas responsáveis pelo substrato neuronal dos sentimentos e emoções.

A terceira parte do cérebro presente nos primatas e no homem é o neocórtex, responsável pelo raciocínio e inteligência.

Assim, se percebemos algo com a sensação de medo, imediatamente corremos, ficamos paralisados e sequer passamos para o estágio de dar significado mais racional para o fato.

Experimentos executados com animais de laboratório, feitos por profissionais pesquisadores da USP de Ribeirão Preto, mostram que o medo fica condicionado ao local mesmo que a condicionante do medo deixe de existir. Uma vez criado um ambiente negativo, pessimista ou de pouco resultado positivo, toda a vez que se volta ao lugar, a sensação é revivida de forma inconsciente.

Onde os animais reviviam as condições que haviam sido expostos a experiências negativas, eles “congelavam seus movimentos”, “arrepiavam os pelos”, “tinham suas pupilas dilatadas”, “coração disparava”, urinavam e soltavam fezes de forma descontrolada. Ou seja, exibem todas as respostas típicas de quem se encontra diante de uma situação codificada pelo cérebro como de perigo, eliminando qualquer relação com o controle do risco.

O medo contextual exibido pelos ratos é análogo ao experimentado por uma pessoa que tem pavor do ambiente em que trabalha, de andar em espaços confinados, de estar exposto a altura, estar em locais mal iluminados, trabalhar em máquinas que acidentaram pessoas etc.

2. A química dos Neurotransmissores:

3. Novas funções

Por que é difícil controlar o medo e as emoções?

Amor, ódio, alegria, tristeza, medo e empatia são sentimentos aparentemente espontâneos do ser humano e que, por vezes, “aparecem” independente de nossas vontades. Sabemos que é mais fácil controlar a razão do que a emoção.

Ao analisar interconectores cerebrais, onde a razão e a emoção se iniciam a partir dos mais diversos tipos de estímulos, os neurologistas formularam uma teoria para explicar por que o ser humano tem dificuldade para dominar suas emoções – medo, entre elas, – ao passo que parece considerar-se o senhor da razão.

A chave para entender esse mistério está no fato de haver mais conexões nervosas ligando a amígdala (estrutura cerebral que é a chave na determinação de respostas físicas e comportamentais provocadas pelo medo e outras emoções) ao neocórtex (parte do cérebro responsável pelo pensar cognitivo e racional). Em outras palavras, a extensão da malha neuronal que leva informações da amígdala para o neocórtex é muito maior do que a quantidade de vias para fazer o percurso contrário. As duas estruturas se comunicam uma com a outra, mas essa comunicação é assimétrica, ou seja, durante os estados aversivos, as respostas emocionais predominam sobre a razão.

*Matéria adaptada para a ótica da Qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente e contextualizada a partir de estudos científicos de pesquisadores da USP Ribeirão Preto (Dr. Marcus Lira Brandão, Dra. Viviane Avanzi, Dr. Frederico Graeff).

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